Ainda mais elucubrações…
Pois então, assente o que elucubrei (!) No texto anterior, há que tirar consequências: Se tudo o que é circunstancial se repete uma infinidade de vezes (e, porque não, com uma infinidade de variantes próximas), poderei dizer que existe um Álvaro (igual a mim) que ganhou um Euro milhões, outro, que ganhou um Totobola, outro que é campeão de golfe…
Ou seja, todas as possibilidades e suas combinações existem de facto algures no tempo e no espaço infinitos. Voltando acima, e não é que aquelas hipóteses me interessem muito, mas escolho, por exemplo um Álvaro que viaja pela Índia, coisa que eu, agora, gostava de facto, de fazer. Esse Álvaro igual a mim (diferente, porque vai à Índia, só nisso) de certeza que existe. Interessa-me, como posso ser ele?
Os filósofos, como o Ken Wilber, que têm “trabalhado” na ponte entre a Ciência e a Espiritualidade, entre o Materialismo e o Misticismo, negam que alguém possa construir a sua própria realidade, o que se revela uma barreira que essa “ponte” ainda não pode transpor. Porquê?
Será que essa ponte segue por um caminho errado? E que tal seguirmos o caminho das minhas elucubrações, em que a realidade não se constrói, porque JÁ ESTÁ TODA CONSTRUÍDA, apenas precisamos de saber saltar para a realidade mais favorável que o nosso espírito permite gerir?
Fiquem a meditar nisto e digam qualquer coisa, eu estou tão baralhado quanto vocês…