REFLEXÃO III
Esta é mais para responder às questões postas.
Claro que tudo o que aqui escrevo vem com um grande ponto de interrogação. E tenho pena de não haver mais gente a comentar, pois de cada comentário surgem novas questões levando ao aprofundamento do tema. Mas, Mea Culpa, como podem as pessoas vir cá espreitar o blog se só aparece algo novo de 30 em 30 dias?
Quanto à questão da repetição de pessoas, direi mesmo que o número de repetições não será um nem dois, mas mais que triliões!
Na verdade, por muito grande que seja o número de itens necessários para definir alguém, desde que sejam em número finito, a probabilidade de ocorrência repetida é sempre calculada um número infinito de vezes, o que dá sempre resultado igual a 1, ou seja, CERTEZA!
No caso do nosso comentador Manuel, na verdade direi que não há apenas uma repetição dele, mas uma infinidade delas e com uma infinidade de variantes!
Ou seja, há um Manuel que quer beber um copo com um outro fac-símile, mas há um que não quer; um, que quer beber um copo de tinto; um, que quer beber um copo de branco; um, que quer beber um sumo de laranja, outro, que é abstémio, etc., etc., etc...
Façam as contas usando as fórmulas do cálculo de probabilidades e comprovem…
Agora, posso suscitar outra questão a partir daqui:
Se o espírito é omnipotente (será uma fracção de Deus, mas uma parte de poder infinito também é poder infinito), então, pode viajar livremente no tempo e no espaço (e também fora do tempo e do espaço). E pode ocupar e manipular as concretizações humanas… Então, quem me diz que cada um de nós, enquanto mero mortal, não passa duma sucessão contínua de “Maneis”, que o espírito, consoante as decisões que toma, vai recolhendo de algures no tempo e no espaço e alinhando numa história de vida?
Aqui, meus amigos, ponham um ponto de interrogação MUITO GRANDE, até porque isto não posso provar estatisticamente…ou posso?
Resumindo: pois se o Manuel quer tomar um copo com o seu outro eu, será fácil: basta tomar a decisão de encher um copo de bom tinto alentejano, e bebê-lo...!
A resposta à Marcinha virá mais tarde, espero que em breve. Para já só adianto esta pergunta: Mas não somos, nós todos, o mesmo em Deus?